Os melhores pratos africanos a provar em Lisboa

Foto de capa de NIT
Vivemos numa época em que Lisboa é finalmente reconhecida globalmente como um grande destino gastronómico. E o facto de Lisboa ser um excelente lugar para comer fora tem a ver com muito mais do que com a gastronomia tradicional portuguesa.
À medida que a capital portuguesa recebe um influxo turístico crescente e o país se torna mais aberto ao resto do mundo graças à globalização, o número de restaurantes internacionais em Lisboa continua a aumentar. No entanto, há já décadas anteriores ao boom turístico de Portugal que alguns dos melhores pratos que pode saborear em Lisboa, além da própria comida portuguesa, são os das gastronomias africanas, particularmente das nações outrora ligadas pelo Império Português, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.
A relação entre Portugal e África é complexa, estendendo-se por séculos e marcada por episódios de exploração, comércio e migração. Esta história é crucial para entender como as tradições de cozinha africanas se tornaram uma parte integrante do panorama gastronómico de Lisboa de hoje.
Imagem cortesia de Portugal Travel Guide
As explorações portuguesas começaram há mais de 500 anos, inicialmente impulsionadas por ambições económicas e pelo desejo estratégico de explorar rotas alternativas para os mercados de especiarias da Índia. Esta era deu lugar aos primeiros encontros portugueses com a África do Norte, estabelecendo um padrão de influência que se estenderia pela costa ocidental da África, contornando a ponta sul e seguindo para as costas orientais. No século XV, a conquista de Ceuta marcou o início das expedições portuguesas ao longo da costa africana, que mais tarde conduziram à criação de portos de comércio que facilitavam trocas culturais, incluindo as culinárias.
No século XX, durante o período de descolonização após a Revolução do 15 de Abril de 1974, houve uma migração significativa de africanos para Portugal. Estas comunidades estabeleceram-se predominantemente na Grande Lisboa, enriquecendo a cultura local com as suas diversas tradições, música e até gastronomia, como exploramos em pessoa durante o nosso Passeio Raízes de Lisboa, Cultura e Gastronomia.
Imagem cortesia de Cantinho do Aziz
Nos dias de hoje, o panorama gastronómico de Lisboa reflete esta conexão, com uma variedade de restaurantes que servem pratos autênticos de vários países africanos. Os restaurantes africanos da cidade foram inicialmente criados para servir as suas próprias comunidades. O que significa que os sabores não foram alterados ou adaptados para agradar a paladares estrangeiros, algo que consideramos absolutamente fantástico. Mas a verdade é que, hoje, mais do que serem espaços para imigrantes africanos e os seus descendentes, estes restaurantes tornaram-se parte do quotidiano de Lisboa, apelando a todos, independentemente de terem ou não origem africana.
Atrevemo-nos inclusive a dizer que a capacidade de Lisboa de apresentar uma vasta variedade de cozinhas africanas é inigualável na Europa. Isto representa uma oportunidade única de experimentar o legado dos países africanos de língua portuguesa através da sua comida, proporcionando um sabor da história e das ligações duradouras forjadas entre continentes.
Mas, antes de explorarmos pratos populares e locais onde os provar, precisamos clarificar que, para este artigo, focamo-nos em gastronomias africanas e pratos específicos de nações africanas com as quais Portugal teve uma conexão histórica recente. No entanto, é importante não esquecer a profunda influência que os berberes do Norte de África, de origem árabe, tiveram não só na cultura alimentar de Portugal, mas de toda a Península Ibérica. Estas interações iniciais com os norte-africanos, nomeadamente os Mouros, deixaram uma marca duradoura não só no que diz respeito a alguns dos alimentos que ainda hoje consumimos, mas também na língua portuguesa, na arquitectura e nas artes. Para uma compreensão mais profunda deste impacto, pode ler mais no nosso artigo detalhado sobre como a cultura mourisca moldou as práticas culturais e a gastronomia portuguesa.
Imagem cortesia de Time Out Lisboa
Quando viajar para Lisboa, não perca a oportunidade de experimentar alguns pratos verdadeiramente representativos de várias cozinhas africanas, que poderá não encontrar tão facilmente noutros lugares do mundo, e confira as nossas recomendações abaixo de estabelecimentos que preparam várias cozinhas africanas tão autenticamente quanto possível aqui em Portugal. Acima de tudo, esperamos que provar estas especialidades sirva como ponto de partida para ampliar a sua curiosidade sobre as receitas africanas, aprender a discernir entre diferentes cozinhas de diferentes cantos deste vasto continente e, quem sabe um dia, ir lá comer estes pratos nos seus lugares de origem. Mas, por agora, aproveitemos ao máximo a o panorama da comida africana aqui mesmo em Lisboa.
Os melhores pratos africanos que deve experimentar em Lisboa
Cachupa
Imagem cortesia de Contacto
A cachupa, considerada o prato nacional de Cabo Verde, é um estufado de cozedura lenta que combina milho, feijão e uma variedade de carnes ou peixe. Na verdade, existem duas versões deste prato: a cachupa rica, que inclui várias carnes como porco, frango e chouriço, simbolizando a abundância; e a cachupa pobre, bem mais simples e feita principalmente com peixe.
A preparação da cachupa começa na noite anterior à sua degustação, com o milho e os feijões a serem demolhados durante a noite, amolecendo-os em preparação para a cozedura. No dia seguinte, estes ingredientes são cozidos lentamente junto com as carnes ou peixe escolhidos e uma mistura de vegetais locais como mandioca, batata doce, inhame, banana pão e couves. Este processo de cozedura prolongado permite que todos os ingredientes fundam os seus sabores, criando um estufado rico e com imenso sabor. A cachupa é bastante complexa, pois é essencialmente salgada mas com toques de doçura provenientes do milho e da batata doce.
Originária das necessidades de um povo colonizado, a cachupa mistura belamente as influências das cozinhas africana, portuguesa e até brasileira. Surgiu da era das descobertas e das trocas transatlânticas subsequentes, uma vez que o milho foi levado ao continente africano a partir do Brasil, outra colónia portuguesa na época. Na verdade, até o nome do prato está associado ao continente sul-americano. Curiosamente, a etimologia de “cachupa” pode estar relacionada ao termo espanhol “cachupín”, uma palavra que descreve um espanhol estabelecido nas Américas, sugerindo as trocas coloniais mais amplas do período. Assim, a cachupa reflete uma fusão de influências globais sem deixar de manter a sua essência local específica.
Em Cabo Verde, a cachupa é frequentemente servida em festas e ocasiões especiais. Os restos são transformados e apreciados como cachupa refogada na manhã seguinte, completada com um ovo estrelado, tornando-se um pequeno-almoço muito apreciado. Aqui em Lisboa, pode ser mais difícil encontrar uma cachupa refogada a menos que seja convidado para casa de alguém de origem Cabo Verdiana, mas certamente pode saborear a cachupa em muitos restaurantes, como os que recomendamos abaixo.
Moamba de galinha
Imagem cortesia de 24Kitchen
A moamba de galinha é o muito apreciado prato nacional de Angola, que representa a essência da cozinha centro-africana. Este estufado de galinha de dar água na boca é composto por uma mistura de ingredientes e especiarias locais, com óleo de palma vermelho (também conhecido como óleo de dendê) como base, infundindo o prato com o seu sabor distintivo e cor chamativa.
As origens da moamba podem ser rastreadas até aos povos bantu do Centro e Sul da África, sendo que a receita evoluiu ao longo dos séculos e à medida que foi passando por várias culturas e regiões. Em Angola, como em muitos países africanos, o terroir e os recursos disponíveis desempenham um papel significativo na composição da dieta local, com alimentos básicos como cereais, leguminosas e tubérculos sendo centrais nas refeições diárias. Os ingredientes-chave da moamba incluem quiabo, alho e malagueta, cozidos com galinha em óleo de palma. O resultado é um rico estufado geralmente acompanhado por funge ou pirão (como é conhecido tanto em Angola como no Brasil), um acompanhamento comum feito de farinha de mandioca ou milho, que é ideal para absorver o molho da moamba.
Em Angola, a moamba é geralmente servida ao almoço de domingo, um momento reservado para a família e para refeições mais elaboradas. Aqui na nossa cidade, temos a sorte de encontrar moamba diariamente, em alguns dos melhores restaurantes angolanos de Lisboa. Como vários outros pratos do continente africano, a moamba também atravessou o Atlântico e agora existem variações da receita nas Caraíbas, assim como na América Central e na América do Sul, que descendem da receita trazida outrora por pessoas africanas escravizadas.
Mufete
Imagem cortesia de Nazaré Catering no Facebook
O mufete é outro emblema da cozinha angolana, particularmente apreciado em Luanda, onde tem origem na movimentada língua de areia conhecida como Ilha de Luanda. O que outrora era um prato reservado para ocasiões especiais, como casamentos e dias festivos, o mufete é agora mais comumente desfrutado regularmente, tanto em Angola como até mesmo aqui em Lisboa.
O principal no mufete é mesmo o peixe grelhado, tipicamente um tilápia, cavala ou sardinha localmente capturada, dependendo da disponibilidade ou preferência. O prato é servido em duas variantes principais: uma versão mais leve que conta apenas com o peixe grelhado acompanhado por uma salsa de cebola avinagrada, e uma versão mais completa que inclui acompanhamentos como feijão, batata doce, banana pão e mandioca. Cada componente adiciona uma textura e sabor distintos, tornando este prato aparentemente simples num verdadeiro festival para os sentidos.
Curiosamente, a palavra “mufete” é derivada de mu’fete, um termo na língua quimbundo, que faz parte da família linguística bantu falada em Angola. Este termo significa diretamente “peixe grelhado”, embora, como pode ver e esperamos que prove em breve, o mufete seja muito mais do que apenas isso!
Calulu
Imagem cortesia de Taste Atlas
Embora também possa encontrar este prato em Angola ou, no caso do panorama gastronómico de Lisboa em restaurantes angolanos, o calulu é considerado o prato nacional de São Tomé e Príncipe.
Este estufado combina peixe fresco ou seco (ou, em ocasiões, também pode ser carne seca), com uma variedade de vegetais como quiabo, tomates, beringela e uma mistura de verduras como folhas de batata doce ou folhas de mandioca. Tradicionalmente, o calulu é saboreado ao lado de arroz ou funge, uma papa de mandioca que complementa os sabores profundos do estufado.
A preparação do calulu é bastante simples. Para começar, o peixe ou a carne devem ser adequadamente reidratados se estiverem secos, tal como acontece com o bacalhau em Portugal. O principal sabor do calulu deriva de refogar cebolas e alho em óleo de palma, resultando numa base onde os ingredientes restantes, incluindo a proteína animal e outros vegetais, são posteriormente cozinhados.
Esta receita é um símbolo tão grande de São Tomé e Príncipe, que é comum servir-se aos convidados como uma calorosa e deliciosa recepção. Mas, curiosamente, algumas teorias apontam que a origem do nome deste prato tem a ver com kulúlu, uma palavra tradicionalmente usada pelo povo Bacongo para descrever uma porção de comida reservada no final de uma refeição pelas mulheres para os seus maridos. Alguns linguistas contestaram esta versão, propondo que outra origem provável da palavra calulu, como no nome do prato, tem a ver com os nomes dos vegetais, já que, por exemplo, as folhas de inhame também são por vezes conhecidas como calulu (ou callaloo na Jamaica).
Caril de camarão & caril de caranguejo
Imagem cortesia de Gastrossexual
O espectro culinário de Moçambique ilustra as conexões do seu passado colonial. A conexão de Moçambique com a Índia, muitas vezes promovida através dos portugueses, é particularmente evidente no uso de especiarias e na preparação de pratos como o caril de mariscos. A localização estratégica de Moçambique ao longo das principais rotas marítimas tornou-o um ponto crucial para a troca de bens, incluindo especiarias do Oriente. Isto, aliado à presença colonial portuguesa tanto em Goa como em Moçambique, fomentou uma conexão única que realmente se nota quando se trata das comidas típicas. Os portugueses só chegaram a Moçambique e à Índia no século XVI, mas as especiarias que eventualmente trouxeram do subcontinente acabaram por se tornar essenciais à culinária local de Moçambique.
Os caris de Moçambique, especialmente o caril de camarão e o caril de caranguejo tiram partido de algumas dessas especiarias aromáticas, que ganham vida num molho cremoso feito com coco. Os caris de marisco são uma das especialidades mais famosas de Moçambique e, aqui nos restaurantes moçambicanos de Lisboa, graças à magnífica disponibilidade de marisco fresco, poderá encontrar muitas deliciosas variedades.
Chamuças
Imagem cortesia de Time Out Lisboa
As chamuças são outro excelente exemplo das conexões culinárias entre a Índia, Moçambique e Portugal. Este snack popular ilustra a complexa rede de interações históricas facilitadas pelas rotas comerciais coloniais portuguesas. Embora a maioria das pessoas associe estes salgados triangulares fritos à Índia, as chamuças tiveram origem na Ásia Central, ainda que seja verdade que foram popularizadas mundialmente principalmente pelos indianos. Aqui em Portugal, as chamuças são praticamente omnipresentes graças à diáspora moçambicana.
As chamuças foram introduzidas na costa oriental africana, onde foram transformadas de acordo com a disponibilidade de ingredientes locais, incluindo eventualmente recheios como camarão, peixe, frango, porco e carne de vaca, aromatizados com especiarias locais. Acreditamos verdadeiramente que vale a pena provar as chamuças moçambicanas, para entender e literalmente saborear as diferenças entre estas e aquelas que normalmente se comem na Índia ou em restaurantes indianos no estrangeiro, onde muitas vezes se dá preferência a recheios vegetarianos em vez de proteína de origem animal.
Matapa
Imagem cortesia de Diário Económico
Alguns chamam-lhe estufado, outros chamam-lhe caril: a matapa é feita com folhas de mandioca, que são moídas até formar uma pasta fina que constitui a base deste prato. Frequentemente enriquecida com uma variedade de marisco como amêijoas ou outras espécies, a matapa inclui também cebola, tomate e malagueta, bem como amendoins moídos ou manteiga de amendoim, que contribuem para a sua textura cremosa.
Tradicionalmente, a matapa é cozinhada apenas o tempo suficiente para que as folhas de mandioca murchem e casem os seus sabores com o refogado aromático de cebola, momento em que os outros ingredientes são integrados. Folhas jovens de abóbora ou espinafres também podem ser adicionadas, contribuindo para o tom verde vibrante do estufado e dando ainda mais valor nutricional. Este prato é geralmente servido sobre arroz, sendo assim uma refeição que certamente satisfaz a fome e que, se analisarmos a variedade de ingredientes com que conta, é de certa forma também a materialização gastronómica da identidade cultural de Moçambique.
Pratos de frango grelhado: piri-piri, cafreal e Zambeziana
Imagem cortesia de MMO
Se há algo com que se pode contar nos restaurantes moçambicanos é com um bom frango de churrasco! Não estamos apenas a falar do popular frango peri-peri (veja aqui onde prová-lo em Lisboa), mas também de frango cafreal e frango ou galinha à zambeziana.
O frango piri-piri teve origem em África, especificamente em Moçambique e na África do Sul, onde as malaguetas piri-piri são cultivadas. O molho feito a partir destas malaguetas é combinado com outros ingredientes para marinar frango que é depois grelhado, ou então para pincelá-lo depois de sair das brasas. Embora frequentemente associado à cozinha portuguesa devido às ligações históricas de Portugal com Moçambique, e também devido à imagem portuguesa que a popular cadeia de frango Nando’s invoca, o frango de churrasco com piri-piri é tão africano quanto possível.
O cafreal, outro prato picante de frango, é um produto da região de Goa, na Índia, mas encontrou uma versão paralela em Moçambique, mostrando a influência portuguesa em ambas as regiões. O cafreal refere-se a um estilo de cozinhar segundo o qual frango é marinado numa mistura de especiarias incluindo coentro, malagueta, alho, gengibre e outros condimentos, sendo depois grelhado ou frito. Este prato reflete a adaptação das técnicas culinárias africanas combinadas com perfis de sabor indianos, modificados em Moçambique de acordo com o gosto local.
A galinha zambeziana (também conhecida como frango zambeziano), da província de Zambézia em Moçambique, é marinada numa mistura de limão, leite de coco e malagueta, sendo depois grelhada. Este prato de frango suculentamente tentador é unicamente moçambicano e estamos felizes por poder encontrá-lo aqui em Lisboa também, em alguns dos restaurantes que recomendamos a seguir.
Os melhores restaurantes africanos em Lisboa
Onde comer comida de Cabo Verde em Lisboa
Tambarina
📍Rua Dr. António Cândido 15 C, 1050-075 Lisboa
www.instagram.com/tambarinarestaurante
Djairsound
📍Rua das Janelas Verdes 22, 1200-869 Lisboa
Cachupa da Tia Alice
📍Estrada da Luz 98, 1600-141 Lisboa
www.instagram.com/cachupadatiaalice
FOX COFFEE “O Rei da Cachupa”
📍Rua António Pedro 177, 1000-038 Lisboa
www.instagram.com/rei_da_catchupa
Associação Caboverdeana
📍Rua Duque de Palmela 2 8° andar, 1250-098 Lisboa
Restaurantes angolanos recomendados em Lisboa
Casa de Angola
📍Travessa da Fábrica das Sedas 7, 1250-096 Lisboa
www.facebook.com/casadeangola.net
Gingolé
📍Rua Vieira da Silva 14-A, 2675-216 Odivelas (muito perto de Lisboa)
Os restaurantes de cozinha moçambicana mais populares em Lisboa
Cantinho do Aziz
📍Rua de São Lourenço 5, 1100-530 Lisboa
Roda Viva
📍Beco do Mexias 11 R/c, 1100-349 Lisboa
www.instagram.com/rodavivarestaurante
Chiveve
📍Rua Andrade Corvo 5D, 1050-007 Lisboa
www.instagram.com/chiveverestaurante
Zambeze
📍Edifício EMEL, Mercado, Calçada Marquês de Tancos, Largo Chão do Loureiro, 1100-340 Lisboa
Restaurantes em Lisboa de várias gastronomias africanas e de fusão
Jango Taste of Africa
🍴Faça uma viagem pelos sabores de 5 países africanos diferentes, com pratos de Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau. Uma oportunidade incrível para provar as comidas mais populares destes dois últimos países, pois restaurantes totalmente dedicados à Guiné-Bissau ou a São Tomé e Príncipe são mais difíceis de encontrar em Lisboa.
📍Colombo Shopping Center, Av. Lusíada, 1500-676 Lisboa
Casa Mocambo
🍴Um espaço onde um café e restaurante que serve pratos de fusão do mundo lusófono se fundem com uma galeria de arte. Aqui pode saborear muamba ou cachupa, mas também participar em festas, lançamentos de livros ou ciclos de cinema.
📍Rua do Vale de Santo António 122A, 1170-378 Lisboa
Sofia’s Place
🍴Mais do que “simplesmente” cozinha cabo-verdiana, o Sofia’s Place visa ser “uma celebração e elevação da experiência gastronómica africana”.
📍Rua de São Bento 67, 1200-816 Lisboa
www.instagram.com/sofia.s.place
O Nelson
🍴Serve pratos típicos de Angola, Moçambique e Cabo Verde, bem como grelhados de carne e peixe ao estilo português.
📍Rua da Beneficência 59, 1600-059 Lisboa
www.instagram.com/africanoonelson
Geographia
🍴Nas suas próprias palavras, é “comida que fala português”. Isso inclui não só pratos de países lusófonos em África, mas também do Brasil, Goa e Timor-Leste.
📍Rua do Conde 1, 1200-608 Lisboa
https://restaurantegeographia.pt/en
Mambo
🍴Restaurante de fusão com cozinhas de Angola, Cabo Verde e Senegal, gerido por três parceiros desses países. Têm um forte enfoque em comida de rua com um toque especial, o que o distingue dos restaurantes listados acima.
📍Rua da Silva n8, 1200-447 Lisboa
Para saber mais sobre a cultura gastronómica de Portugal e o panorama dos restaurantes de Lisboa, siga as publicações frequentes no Instagram da Taste of Lisboa!
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